Funções executivas e linguagem – Por Stephanie Mariane

arssAs funções executivas (FE) vêm sendo associadas ao desenvolvimento e êxito das relações sociais. Déficits nessas habilidades estão envolvidos nas falhas de relacionamento social nos casos de indivíduos com TEA, o que contribui significativamente para a baixa competência social desses indivíduos. Esses comprometimentos podem ser identificados nos casos de TEA na falta de destreza na brincadeira simbólica, na presença de padrões restritos e repetitivos de comportamentos, e nos demais prejuízos associados à cognição social (reconhecimento de emoções e teoria da mente).

Em termos de expressão da linguagem, as dificuldades relacionadas ao controle inibitório, que referem-se à capacidade de controlar a atenção, os pensamentos, comportamentos e as emoções, de maneira a estar apto a realizar aquilo que é mais apropriado em um determinado contexto, trazem severos prejuízos à comunicação desses indivíduos. É comum que uma pessoa com pouca capacidade de inibição interrompa conversas, responda a uma pergunta sem pensar plenamente nela, cometendo erros frequentes, ou tenha dificuldades para manter uma conversa fluida, e ficar calado quando quer dizer algo que não deve. Assim sendo, as FE contribuem para o desenvolvimento da pragmática de linguagem, uma vez que o funcionamento integrado dessas funções permite a manutenção da conversa, sem perder informações relevantes advindas da manipulação de fatos da memória operacional e da inibição de respostas que estão fora do tema.

Contudo, se faz importante atentarmos quanto as possíveis formas de intervenções, a fim de que o desenvolvimento da linguagem funcional.

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